segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Caetano Veloso no discurso de José Sócrates

Faço, neste texto, a minha última (quem sabe penúltima) incursão pelo universo José Sócrates. Até parece que só escrevo sobre o homem! Ou que tenho uma qualquer embirração com o sujeito! Claro que não...

Não sei se já repararam, mas é habitual o recurso, por parte do nosso querido Primeiro ministro, à expressão "Da maior importância". Para mim ficou clarissimo, que também José Sócrates é um incondicional fã do álbum Qualquer Coisa de Caetano Veloso, de 1974; ou será 1975? Pois é exactamente nesse disco que encontramos a pérola "Da maior importância". Vão me perdoar, por necessidade de economizar espaço, vou, neste post, retirar apenas os versos que têm mais que ver com o nosso caro Joselito.

"Era um movimento que aí você não pode mais
Gostar de mim, direito" - não sei porquê?

"Vai ser um erro, uma palavra, a palavra errada
Nada, nada, basta quase nada" - E porque é que me soa tão familiar ?

"Porque eu sou tímido e teve um negócio
De você perguntar o meu signo quando não havia signo nenhum" - Aqui poderíamos substituir perfeitamente a palavra signo, pela palavra verdade, alterando para:
"De você perguntar-me a verdade, quando não havia verdade nenhuma"

"Ficou um papo de otário" - Ora aí estamos mesmo mesmo de acordo!
"É tão difícil, tão simples, é tão difícil, tão fácil" - Pois creio até que impossível, para ti.
"De repente ser uma coisa tão grande da maior importância
Deve haver uma transa qualquer pra você, e pra mim"

"Não sou eu quem vai lhe dizer que fique
Mas você não teve pique, não sou eu quem vai
Lhe dizer que fique..." - Pois nem eu, nem nenhum português, no seu perfeito juízo.


Retirado da letra "Da Maior Importância" de:Caetano Veloso

Por: Tiago Pereira da Silva

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