Tudo isto existe e até nem é nada triste. E o fado também não é para aqui chamado. Tomem lá esta fotografia para terem uma ideia melhor e deixarem as piadas fáceis e ordinárias. Querem ver que já não se pode ir a Kona.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Kailua-Kona (no Havai)
Tudo isto existe e até nem é nada triste. E o fado também não é para aqui chamado. Tomem lá esta fotografia para terem uma ideia melhor e deixarem as piadas fáceis e ordinárias. Querem ver que já não se pode ir a Kona.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
O penico
E não o esqueçamos, o veterinário é fundamental para o metabolismo social nos nossos dias. Há muita gente que não consegue ter a caixa dos pirulitos afinada quando ouve o respectivo bicho espirrar duas vezes seguidas.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
O Regresso do... Pirado da Silva!
No outro dia, ao dirigir-me à loja «area» das amoreiras para preencher um formulário, para me candidatar a um “part-timezinho”, deparei-me (incrédulo) com a seguinte alínea:
- Em vez do famoso questionário rápido - com a alínea a perguntar o género ( M ou F), para masculino ou feminino; tinha esta pergunta - “Orientação Sexual?” com as seguintes hipóteses de resposta – Homo (de homossexual), HETE (de heterossexual), Bi (de bissexual) e OB (Outras Brincadeiras).
Naturalmente, respondi – Heterossexual, pelo menos, posso afirmar convictamente que sou, em anos bissextos.
Foi com grande tristeza que constatei que a minha candidatura havia sido recusada à partida, por não encaixar no perfil de empregado pretendido pela loja. E depois querem que haja paz no mundo. Fui claramente vítima de um extremado preconceito, por causa da minha orientação sexual. Claro que não ficou por aqui esta escória (perdão! estória sem h)… Se eles pensavam que eu iria desistir por uma pequena parvoíce, enganaram-se redondamente.
É evidente que fiz o mais sensato. No dia seguinte, aprontei-me a apresentar-lhes o meu namorado, explicando que tinha repensado a minha orientação sexual e que por isso merecia uma nova oportunidade para preencher o formulário, e, que desta vez, não teria forma de me enganar em nenhuma resposta.
Moral da história (com h), não só tenho um novo emprego, como uma nova relação.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Fel
sábado, 15 de dezembro de 2007
A seca da semana
Diz o poeta:
- Estamos salvos! Lá vem o melhor amigo do homem!
Diz o bêbado:
- Eh pá, não é que vem mesmo! E até traz um cão!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Real Politik da Buraca
«Em primeiro lugar, eu gostava de começar por dizer, para começar, que sobre essa matéria foram já acauteladas as devidas providências. Isto para que a oposição não diga, como é de costume, que os problemas não foram devidamente tratados. O acordo vai ser ratificado entre as duas empresas, como efectivamente se espera ainda antes da sua assinatura, e a matéria foi amplamente discutida como sempre dissemos que entendíamos que deveria ser sempre nestas situações. 'Tá bem assim ,'tá?»
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Sabia que...
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
A imprensa britânica revisitada
Em Yes Minister assisti à melhor definição da imprensa britânica, principalmente o tablóide The Sun:
Jim Hacker (ministro, depois primeiro ministro): - Não me falem da imprensa! Eu sei exactamente quem é que lê os jornais: Os que lêem o Daily Mirror pensam que governam o país; os leitores do The Guardian acham que deviam ser eles a governar o país; Os leitores do Times governam de facto o país; os do Daily Mail são as mulheres dos que governam o país; os do Financial Times são donos do país; os do Morning Star acham que o país devia ser governado por outro país; E os do Daily Telegraph acham que de facto somos governados por outro país!!
Sir Humphrey: - Senhor Primeiro Ministro, então e os que lêem o The Sun?
Bernard: - Esses não querem saber quem governa o país, desde que tenha grandes mamas!
Crocodilos há muitos
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
O chumbo do DN
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
A explicação
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Vou ali à casa de banho, mas primeiro vou tirar um curso
Quando e como se chegou à criação de casas-de-banho onde não há papel? Como é feita a higiene nestas casas-de-banho? Por que é que já vários turistas imprevidentes apanharam aqui grandes molhas? O que se passou? Vejam para isso este artigo da Wikipédia (ainda não foi traduzido), e imaginem-se numa casa-de-banho onde há um híbrido sanita-bidé, ou lá como é que aquilo se pode chamar, como um painel de comandos como o da fotografia. Nada de papel, e com direito a uns prazenteiros (espera-se) jactos de água e ar quente no traseiro e não só. Hmmm…
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Portugês traiçoeiro II
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
H O M E J A C K I N G (ina 'cum catano!)
Analogamente, ser vítima de carjacking – ser assaltado quando se está dentro do próprio carro - não é para quem tem um Smart ou uma Famel Zundapp, é só para os felizes possuidores de um BMW M3 ou equivalente. Fonix!
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Ácido acetilsalicílico
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
"Madalena" - Segundo Tiago Pereira da Silva
foepkwpko efwpko efwfeopkw poefkwe pofkw pokefopkefwefkop wpko efwpok efwpok efwpko efwpo kefp okefpeo kfwpo kfew...oopkewopkopoopopkkopkok p kopp pkowepoew pko pkop p pkdpo k pkoppp pko pkoopk p popkpppp wep ewepp ...
Isto é a entrada de piano de César Camargo Mariano no tema "Madalena" de Ivan Lins, na versão de Elis Regina. Mas no teclado do meu computador.
Ah, já me esquecia! Eu também não sei tocar piano.
Pronto! Já sei o que estão a pensar! Esta é, provavelmente, a piada mais estúpida de sempre.
Gosto também de recorrer aos advérbios de modo.
Não... Que estúpido, este é de dúvida e não de modo.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Mas que macaca!
Rir é o melhor remédio e não é só isso
Tenho uma amiga que fotografa pessoas a ler. Compreendo o fascínio. Há grandes diferenças, às vezes entre as expressões de uma mesma pessoa, conforme está mais ou menos embrenhada na leitura.
Há também os voyeurs, que adoram ver outros a fornicar.
No meu caso, é com o riso. Adoro ver pessoas a rir. É contagioso. Faz bem. Até pode ser uma dieta: se for em quantidade e intensidade suficiente, provoca contorção abdominal e eliminação de massa adiposa.
Em todo o caso é digno de aturado estudo e mereceu já a atenção de filósofos da categoria de um Bresson, que lhe dedicou belíssimas páginas do seu O Riso: Ensaio sobre a Significação do Cómico, cujas teses discutiremos mais tarde, procurando a necessária humildade; é que isto levanta discussões próprias da filosofia, também no sentido em que não parecem ter solução à vista. Por que é que rimos? Como explicar este intricado processo neurofisiológico também do ponto de vista das suas origens? Quando é que o homem começou a rir e de quê? O que é que provoca o cómico? (Bresson diz que é apenas o humano; não rimos de uma paisagem, do vento, das marés ou de um animal, a não ser quando tocam ou são tocados pelo homem, como no caso das tosquiadelas ridículas que fazem aos poodles). Só o homem ri. Ou não?
E depois há o riso em si, enquanto fenómeno audível e visível pelos outros. Há quem ria envergonhadamente em qualquer circunstância, como se não quisesse ser visto a rir, a divertir-se. Há quem, literalmente, expluda a rir, a ponto de assustar quem esteja distraído nas imediações. Há quem tenha um riso ‘social’, em que talvez opte por não mostrar a dentição, se for muito assimétrica; para depois rir em privado, com o ar a assobiar entre os buracos dos dentes e a babar-se para cima dos outros.
Se pudesse, candidatava-me a um doutoramento sobre o assunto, mas tenho medo que não me levem a sério.
A rapaziada da imagem não perdeu de todo o juízo, antes leva muito a sério o riso, a ponto de ter criado o Dia Internacional do Riso.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Geração Prozac
Já achava parvo o suficiente tirarem o cigarro ao Lucky Luke, apesar de que o cowboy mantém o seu estilo com uma espécie de palha ao canto da boca.
Mas isto de o New York Times (hum…) dizer que a Rua Sésamo já não se adequa ao público infantil porque o monstro das bolachas se arrisca a contrair diabetes se continuar a comê-las constantemente (às bolachas) e que Óscar, que está sempre zangado, é um personagem da era pré-Prozac (?), é pá poupem-nos.
Poderíamos continuar e falar sobre o papel dos pais e dos professores, mas penso que não vale a pena, ou ainda ficamos todos a precisar de ir ao psiquiatra.
Isto não é ser mais papista que o papa, é ser estúpido. Talvez queiram também proteger os miúdos das sovas que o Asterix prega nos exércitos romanos. Talvez retirem o Cascão da turma da Mónica porque não toma banho. Talvez concluam que o Gastão pode traumatizá-los, já que nem todos podem encontrar com tanta facilidade um trevo de quatro folhas! Quem é que precisa de Prozac nesta história?
terça-feira, 13 de novembro de 2007
sábado, 10 de novembro de 2007
Atenção, curvas na estrada
O Exorcista, para seguir com os olhos quase a sair das órbitas a figura esbelta e curvilínea com que acabáramos de nos cruzar. Também para este meu amigo há no corpo feminino uma proporção, que talvez seja a tal “proporção áurea” (aproximadamente 1.6180339887) de que já falavam os gregos antigos, entre as elipses das ancas e da cintura, e cujo efeito nos machos costuma ser qualquer coisa entre um sorriso e uma taquicardia. Sempre me fascinou, embora não tenha por hábito girar a cabeça com semelhante amplitude.
«Isso é um exagero, eu não viro a cabeça para olhar para trás», protestou C.
Galileu, ameaçado pela Inquisição, disse a respeito do movimento orbital da Terra o mesmo que eu digo com relação à cabeça do meu amigo:
«E no entanto ela move-se...»
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Tenham medo (vem aí a Melga)
Deixem-me estar sossegado!
Parti da RTP, que transmitia o País Regiões e encalhei na TVI, dando com uma das suas novelas fantásticas, do género Deixa-me Amar e Não Fujas, etc. O que de repente vi foi cerca de uma dezena de raparigas enfiadas numa casa-de-banho dum liceu, sendo que nove destas não tinham lá ido para fazer nada, mas apenas para acompanhar a necessitada. Isto é verosímil, claro, até aqui tudo (mais ou menos) bem. Ora duas dessas raparigas estavam de pé, mas muito curvadas, de modo a expor a farta cabeleira perante as outras, cuja tarefa era procurar piolhos e lêndeas suspeitos. Ainda não estamos perante nada de impossível, a não ser no momento em que, perante a descoberta real de insectos daquelas duas espécies, todas as outras raparigas se raspam rapidamente aos gritos estridentes de «é super nojento, sei lá», «ai que coisa mais horrível», etc.
À procura de algo menos hilariante, desci à SIC e então… Então é melhor contar apenas o que se estava a passar. Uma rapariga muito chorosa (sim, a Floribella, com dois ‘L’), falava num tom escatológico com uma suposta mãe que não estava presente (algo como ‘minha mãe porque me abandonasteS’), porque quando estava presente ela sabia sempre o que fazer e agora já nem as suas sapatilhas da sorte (sic) lhe mostravam o caminho. E então continuava a falar com a mãe (na verdade, era uma planta, ou uma mãe transformada em planta, ou vice-versa, ou qualquer outra coisa), a chorar tristemente, até que o céu se iluminou, raios divinos abriram as nuvens e eu mudei de canal. Deixem-me estar sossegado!
Eu que costumo dizer que a realidade supera sempre a ficção sinto-me tentado a dizer antes «a realidade supera a ficção, a não ser que seja a da SIC, da TVI, ou da RTP».
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
A tradição já não é o que era!
Recorrendo mais uma vez ao sentido enfático de hipérbole, para dizer que os tempos é que são e estão um exagero. Se não vejamos:
Antigamente, aqui no terraço de casa, os meus irmãos e eu passávamos (algures na pré-adolescência, quando as hormonas ainda não nos mandavam para outro sitio) grandes temporadas a: brincar ao futebol, às escondidas, a fugir do meu irmão André (que nos batia), construir carros de rolamentos, a subir aos telhados dos prédios ao lado, etc. Bons tempos esses, em que o nosso sentido de responsabilidade era inversamente proporcional às idades de todos os inquilinos do prédio somadas.
Isto tudo mais ou menos até à idade de uma hormona chamada testosterona nos dizer: "Eh pá o que é que estão para aí a fazer? Vão comer gajas, meu!"
Atenção! Repararam? Recorri a outra figura de estilo. Desta feita, a personificação.
Que giro este texto.
Bem... mas vamos a exemplos concretos de como os tempos estão mudados.
Este ano de 2007 está a ser um ano riquíssimo em acontecimentos sobrenaturais aqui no prédio. Acordei, no outro dia, com uma barulheira que parecia vir do terraço. Qual não é o meu espanto quando ao dar a volta para ir ao terraço vejo um miúdo cá em baixo e outro ainda pendurado na janela do 2ª andar. Eu, ainda meio taralhoco, esfreguei bem os olhos para ver se estava a ter algum surto de... mas não. Resumindo e baralhando, os miúdos justificaram-se dizendo que as miúdas os tinham trancado no quarto e que por isso a única salvação era começarem a sair todos pela janela. Eu disse:
- "Ah bom. Isso é normal!"
Muito mais sensato, cair no terraço do vizinho, ir dar a volta pelas escadas e pedir, novamente às raparigas (desta feita) para entrar (e não deixar sair) pela porta da rua.
Claro que, como gajo porreiro que sou, deixei a turma toda sair pela janela. É que derivado do facto dos rapazinhos e rapazinhas não terem tido aula de substituição, culpa de algum professor que é um vagabundo e não quer trabalhar, os miúdos ainda se arriscaram a fracturar a tíbia ou o perónio. Eh pá, não pode ser. Malandros dos professores.
Segundo episódio, este, mesmo insólito:
No outro dia, com a minha mãe e eu em casa, um dos jovens moradores do prédio ao lado, cujo terraço também tem acesso ao nosso, tocou-nos à campainha. Quando ouvimos uma voz do outro lado da porta a dizer: "Sou eu o....., esqueci-me da chave". Como é uma situação que acontece com alguma frequência num ano, naturalmente abrimos a porta para deixar o miúdo entrar. Agora o que não esperávamos era abrir a porta ao nosso jovem vizinho e encontra-lo em trajes menores (cuecas), de meias, com as calças e sapatos na mão. Acelerando para o terraço como se nada fosse, com um simples: "Obrigadão Tiago, desculpe lá D. Cidália" e seguiu à sua vida.
É assim mesmo juventude. Foste aliviar uma inquilina qualquer do prédio.
Isto é que é prestar serviços à comunidade.
Nós realmente fomos uma geração rasca, que não se desenrascava, absolutamente - nada. Vamos ver o que ainda nos reserva este próspero ano de 2007. Façam as vossas apostas!
Por: Tiago Pereira da Silva
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Hipérboles e outras metáforas
As crianças são useiras e vezeiras desta figura: «levas um soco que até desmaias» ou «levou cá uma assim, que foi parar à Lua».
Nos bancos da escola também se nota, e em testes então nem se fala. Os professores de História poderiam escrever milhões de livros (pimba, mais uma) com material deste, como o História de Portugal em disparates, em que muitos deles são hipérboles. Como a daquele aluno que achava que Camões tinha salvo Os Lusíadas ultrapassando o Cabo das Tormentas a nado. Man, ganda Camões! Na altura isso ainda não era possível.
Há povos mais «hiperbólicos» que outros. Os latinos são sem dúvida mais hiperbólicos que os germânicos ou os eslavos, embora quanto a estes últimos deva fazer uma salvaguarda, pois não falo nenhuma língua eslava. Mas acho bem mais provável ser um português ou um italiano a dizer que o Sporting ou a Lázio nunca mais vão ganhar um campeonato outra vez, ou a contar como foram um dia qualquer ultrapassados na autoestrada (quem sabe uma estrada secundária ou mesmo rua estreita) por um tipo que era doido (uma hipérbole meio metafórica), vinha sem luzes e não se via nada, no mínimo a duzentos. Quem sabe de marcha atrás…
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Será a língua portuguesa assim tão traiçoeira?
Há situações em que a língua portuguesa é muito traiçoeira. No fundo, não é bem a língua. Eu diria que é mais a cabeça…
Vejam como há tanta gente que gostaria de poder evitar estas situações. A essas pessoas resta-me dizer, em jeito de consolo, que talvez a Paula Bobone ainda venha a escrever um «livro» sobre isso. Enfim, um evitável desperdício de celulose. Vamos sem demora ao 1º exemplo:
(No café, a cliente pede ao empregado um copo de leite )
- «Desculpe, o senhor tem Vigor?»
- «Lamento, minha senhora, mas hoje não…
A dita senhora (está mesmo a pedi-las) pede um croissant com chocolate, para acompanhar o leite Ucal; o empregado serve-lhe um croissant com uma barra de chocolate lá dentro.
- Não se importa de me aquecer?
(o empregado, solícito) - Com certeza…
Mas isto de dizer que uma língua é traiçoeira é ver as coisas ao contrário. É a mente, jovens. Ou melhor, é a mente jovem. Senão vejam como também a minha e a vossa funcionou nestes casos.
sábado, 27 de outubro de 2007
Mais Pão com Manteiga !
Vão agora poder saber, entre muitas outras histórias, a do velhinho que era tão velhinho mas tãããããõ velhinho, que a última que tinha dado ainda se escrevia com ‘ph’.
acima: capas da ed. original e reedição
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
A TVI e os elefantes em telhado de zinco quente
Também têm, verdade seja dita, perspectivas muito particulares sobre coisas importantes, é certo. Como a opinião do Miguel Sousa Tavares sobre fumadores ou sobre o Pinto da Costa, e de que isto é só corruptos para aqui e para ali e nós é que pagamos as favas, mesmo sabendo que não é ele que as paga. E assim o Miguel dá uns ares, apesar daquela voz que as quatro mil substâncias do fumo dos seus cigarros entretanto carbonizaram. E que o fazem produzir um ronco tão grave que dava jeito que lhe distorcessem a voz, tornando-a mais aguda, como fazem sempre que entrevistam uma das testemunhas do processo Casa Pia que ainda não foi ameaçada de retaliações vezes suficientes para se passar rapidamente da acusação para a defesa ou para o Gaiato.
Mas isto vinha apenas a propósito da TVI e das suas notícias. É demais o não-conteúdo e a profundidade rala daqueles fragmentos de reportagem, como diria o já saudoso Raul-na-sequência-deste-pequeno-apontamento-noticioso-Durão. Vou propor, se alguém no conselho de gerência daquela casa quiser ouvir – nunca ninguém quer, não sei porquê – que levem para lá a Fátima Campos Ferreira, depois de uma mudança radical de visual e uma viagem ácida. O conteúdo do cérebro é ideal para a função e ela até já tem aquele ar deslumbrado, susceptível de aumentar se alguém, durante as gravações, lhe meter um dedo num sítio indevido.
domingo, 21 de outubro de 2007
Dando um empurrãozinho à natalidade fazendo programas um bocadinho estúpidos
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Lá se foi o Flopes
Há uma semana atrás, Santana Flopes saiu dos estúdios da SIC indignado por ser menos popular que José Mourinho. Ou não foi isto? Se fosse outra pessoa, doutro partido, noutro país, talvez eu acreditasse que era outra coisa qualquer. É verdade que, se neste país todos se comportassem de forma mais inteligente, talvez a SIC não tivesse dado tal bronca, talvez tivesse depois assumido o que fez, etc. Mas como escreve João Miguel Tavares, ver «Santana Lopes indignar-se por ter sido interrompido por um directo idiota faz tanto sentido quanto Cicciolina ruborescer ao ouvir um piropo na rua».
Isto é a pura das verdades e ainda temos direito a uma palavra lindíssima: «ruborescer».
Termino com outra citação de JMT: «é sempre muito mais interessante ver Santana Lopes a sair de um estúdio de televisão do que a entrar nele».
Este blog é um ninho de cucos
Não é que desconfie dos seus intentos, meu caro, mas a verdade é que, no tocante a psicoterapia, já estou bem servido. Resta-me suspirar de alívio por não ter nascido há setenta anos atrás: assim ao menos ainda posso esperar que não me dêem electrochoques ou me enfiem um colete-de-forças.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Mulher Bonita = Mulher Antipática ?
Num determinado contexto, é tão certo recorrer a uma expressão quanto a outra. Como usar a palavra única ou exclusiva. Tanto faz.
Não sei se o leitor alguma vez reparou, mas existe qualquer coisa de diferente, na mulher portuguesa… aliás, existe uma prova quase irrefutável de que todas as mulheres bonitas portuguesas são antipáticas. Refiro-me pelo menos às mesmo, mesmo, muito bonitas e não àquelas, “assim, assim”. Bem sei do perigo que acarreto com esta generalização. Provavelmente, não me calhará mais nenhuma na rifa!
Mas se o caro leitor (vá… duas ou três pessoas que leiam este texto, excepto eu e o meu irmão) fizer uma prova de campo, estabelecerá logo como determinado este aspecto cientificamente comprovado, aliás de acordo com um estudo transversal sobre a mulher portuguesa, encomendado pelo Instituto de Psicologia Desaplicada.
A única comparação que posso estabelecer é com a mulher brasileira, por ter sido o Brasil o meu único lugar de residência fora de Portugal. Toda a mulher no Brasil foi abençoada à nascença pelo arquitecto da vida, parece que está sempre de bem com a vida, bem disposta para o mundo, irradia simpatia, é constantemente o reflexo do espelho em estado de espírito. Como que um sinal de agradecimento diário por ter nascido bonita. São as mulheres quase sempre mais acessíveis. E aliás, quem já passou uma bela temporada no Brasil sabe do que estou a falar.
No nosso país, dá-se precisamente o contrário. Parece que para ser bonita tem que primeiro cultivar a antipatia. Do género “somos de todo inacessíveis”. As mais feias que me desculpem (como diria Vinicius), mas vocês têm , pelo menos, a poderosa arma da simpatia.
Para ser bonita em Portugal, a mulher tem primeiro que ser snobe, antipática, carrancuda, autoritária, com pose, depois talvez consiga chegar ao restrito clube das bonitas. E eu que cresci a ouvir histórias em que a má da fita era quase sempre uma bruxa, velha, feia e antipática. Pelo contrário, a heroína era quase sempre como uma princesa, bonita, simpática e amiga de ajudar os mais desfavorecidos. Que estranho!
Que tristeza. Bem, mas voltando ao Brasil… Encaminhámos os bons genes todos para o Brasil, proporcionámos a mistura de raças e “cadê” os louros da ousada proposta sócio-cultural, por menos de 800 euros (por uns diazinhos de férias)?
Por: Tiago Pereira da Silva
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Contextos
Há pelo menos duas questões que aqui se põem (talvez haja mais e não me apeteça pensar agora em mais nenhuma): o preconceito, aquilo a que Pessoa chamou o «provincianismo português» (e isto é apenas parte dele segundo o poeta), que popularmente corresponde ao «lá fora é que é bom». Ou, «toda a gente adora essa coisa, eu também adoro», disse um senhor, talvez num cantão rural, sobre o tratado de Maastricht.
A outra questão é, obviamente, o contexto: Yes Minister é genial, sem dúvida. Que saudades tenho do imortal Nigel Hawthorne e do ministro paspalhão interpretado por Paul Eddington, que parecia sempre parvo demais – até nos lembramos dos exemplos reais.
Mas, assumamos o assunto de uma vez por todas, aquilo não é fácil. O inglês é, no mínimo, sofisticado, distante do «fuck you asshole» de Schwarznegger; e as piadas não são tão universais quanto podem parecer. Uma compreensão básica das instituições políticas britânicas leva-nos a perceber doutro modo.
Connosco, com as produções portuguesas, passa-se o mesmo: O Tal Canal é (re)visto ainda hoje por pessoas da minha geração, por pessoas muito mais velhas e por adolescentes que se espantam com o tempo em Herman José era genial e francamente inovador (o programa é ciclicamente revisto até ao enfado, mas isso são outros quinhentos). Mas tirem-no do seu contexto cultural e aquilo perde-se. Não vale a pena falar das piadas a respeito de coisas que se perderam no tempo. A questão de fundo é o contexto do humor, o seu tempo.
«For everything there is a season», cantavam os Birds, um original do influente Pete Seeger.
Também no que ao humor diz respeito, não me parece que haja receitas universais que durem sempre. Tudo depende de um contexto.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
A sabedoria de Douglas Adams
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Abbey Road
O que eu gostei mais em Londres foi de atravessar a rua. Isso mesmo. Mas não foi uma rua qualquer. Foi na mais famosa de todas as passadeiras, ou ‘zebra’, como lhe chamam em Inglaterra. Foi esta que, em 1969, os Beatles atravessaram, aparecendo assim na capa do álbum Abbey Road.
Nem pensamos que este gesto tão vulgar de Lineu pode revelar-se difícil, para quatro tipos que, na época, eram quase tão populares como Cristo (será que me vai acontecer alguma?) Não os imagino a fazer isto em pleno auge da beatlemania, em 1965-66, numa rua de maior movimento.
Esta capa é mítica, como o álbum, discutivelmente o melhor do grupo e um monumento ímpar da música anglo-saxónica. Os rapazes até já estavam cada um para seu lado e com pouco desejo de novas colaborações. Mas terá havido (mais) alguém disposto a alienar parte do património musical do grupo (e da humanidade!), o que os levou a tribunal. Estavam assim bastante unidos em meados de 1969. Tirando partido disso mesmo, McCartney juntou o pessoal outra vez e o disco estava pronto ao fim de 4 dias! O resultado é primoroso e o verdadeiro canto de cisne da banda.
Ora, parece que o rapaz Paul, em 1966, caiu de mota e partiu um dente. Eu, em Londres, parti 2 (dois)! Juro! E não cai de mota!
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Psicose colectiva nos aeroportos
No aeroporto de Luton, disse-me uma funcionária de resto bastante simpática: «Just a handful of security questions, sir: has anyone put anything in your bag without you noticing it?» Não é que não tenha percebido a intenção da pergunta e o perigo iminente de alguém o fazer sempre que viramos costas, mas a verdade é que me apeteceu responder: «Just a single common sense question for you, m’am: has anyone ever put anything up your ass without you noticing it?»
Boa ideia, RAP!
É engraçado que nas poucas entrevistas que Ricardo Araújo Pereira (o famoso RAP) deu para a TV, entusiasmou-me bastante saber, e é um aspecto transversal a todas que vi, que os Gatos recorrem muito à observação do quotidiano português, o comportamento de diversas pessoas em sítios públicos (Rua, Centros Comerciais, Estádios de Futebol, etc.), como fonte de inspiração para a construção humorística de determinados sketchs.
Se pensarmos quatro vezes, faz todo o sentido… ou buarquicamente falando, palavra que acabei de inventar, que portanto não existe, agindo duas vezes antes de pensar. Não precisamos ser exímios observadores, para encontrar aqui e acolá, momentos verdadeiramente cómicos nas situações mais banais do nosso cotidiano. Apeteceu-me recorrer à minha variedade dialectal do Brasil. Mas ia eu onde…? A lado nenhum…
Existem, em diversas ocasiões, as condições necessárias para submeter determinadas “pessoas-alvo” ao indisfarçável olhar da comédia. Agora, é claro que é preciso muita atenção para não nos tornarmos nós num “alvo” fácil dos sapatos dessas pessoas, bem como pedras da calçada, pastilhas e todas essas coisas que poderão ser extremamente desagradáveis.
Posso dizer que neste último mês e 14 dias (não me apeteceu dizer mês e ½), fui um felizardo, consegui testemunhar inúmeras situações absolutamente fundamentais para aumentar a minha já muito desenvolvida inteligência emocional (IE para os amigos). Bom lá estou eu com estas cenas… se calhar não foram inúmeras, mas para aí uma ou duas. Então passo a citar,
1ª Situação: imaginem-se com os Head-phones nos ouvidos, no meio de uma fila de autocarro qualquer. A páginas tantas, a conversa de duas senhoras começa a impedir a audição do meu Emanuel ou qualquer outra coisa de qualidade (tipo Michael Carreira), a vaguear pelo meu MP3, tal não é o volume a que elas recorreram. Eis senão quando, oiço da voz de uma das delas, com uma certeza cartesiana, a seguinte afirmação: “Epá ouve lá! Estamos quase na época da gripe das aves”. Ao que a outra responde: “Pois é, ainda não tinha pensado nisso, vamos lá ver como as coisas correm este ano!”. É quando a outra remata, com um certo brilhantismo, devo reconhecer: - “Epá o planeta está todo avariado… é só gripes disto e daquilo, e depois há essa coisa da GRIPE DAS AVIÁTICAS”. Bom, minha senhora, vamos lá ver se nos entendemos. Não sei se queria dizer Gripe das Aves, ou Gripes Asiáticas, ou até mesmo, Aviárias de Aviário, ou se descobriu uma estirpe nova tipo H5N16 parvoíces.
2ª Situação: Vinha eu do Colombo, depois de assistir ao pior filme do mundo… Disse Colombo? Exacto…bom, don´t ask! Quando paro o carro no semáforo em plena estrada da luz, com a feira do relógio do meu lado esquerdo, logo no sentido de Sete-rios. Apesar de ter resistido, por uns longos dois ou três segundos, não aguentei mais e tive que abrir o vidro do lugar do morto, para ver e ouvir a tamanha energia (ou antes berraria) do carro que estava estacionado mesmo do meu lado direito. Foi então que tive um encontro imediato de primeiro grau… um casal a discutir e ouvia-se, e bem, a rapariga ao volante dizer: “Epá ó Jorge eu ainda não acredito que viemos à Feira e não comemos uma fartura”
Atenção meninos, posso assegurar-vos que isto não é comédia e também não tem piada nenhuma. Pois a discussão estava acesa e parecia capaz de vencer a relação. Isto é, a seguir a algumas frases de algumas letras do José Cid, parafraseando os Gatos, o comentário mais estúpido do universo. Disse.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Caetano Veloso no discurso de José Sócrates
Não sei se já repararam, mas é habitual o recurso, por parte do nosso querido Primeiro ministro, à expressão "Da maior importância". Para mim ficou clarissimo, que também José Sócrates é um incondicional fã do álbum Qualquer Coisa de Caetano Veloso, de 1974; ou será 1975? Pois é exactamente nesse disco que encontramos a pérola "Da maior importância". Vão me perdoar, por necessidade de economizar espaço, vou, neste post, retirar apenas os versos que têm mais que ver com o nosso caro Joselito.
"Era um movimento que aí você não pode mais
Gostar de mim, direito" - não sei porquê?
"Vai ser um erro, uma palavra, a palavra errada
Nada, nada, basta quase nada" - E porque é que me soa tão familiar ?
"Porque eu sou tímido e teve um negócio
De você perguntar o meu signo quando não havia signo nenhum" - Aqui poderíamos substituir perfeitamente a palavra signo, pela palavra verdade, alterando para:
"De você perguntar-me a verdade, quando não havia verdade nenhuma"
"Ficou um papo de otário" - Ora aí estamos mesmo mesmo de acordo!
"É tão difícil, tão simples, é tão difícil, tão fácil" - Pois creio até que impossível, para ti.
"De repente ser uma coisa tão grande da maior importância
Deve haver uma transa qualquer pra você, e pra mim"
"Não sou eu quem vai lhe dizer que fique
Mas você não teve pique, não sou eu quem vai
Lhe dizer que fique..." - Pois nem eu, nem nenhum português, no seu perfeito juízo.
Retirado da letra "Da Maior Importância" de:Caetano Veloso
Por: Tiago Pereira da Silva
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
The Secret e os problemas de comunicação com o Universo!
PS - Saiba mais, na próxima legislatura.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
O jogo das Damas
Nós, n’O Sapo e a Parafusa, sabemos uma coisa. Quando for criado um computador capaz de dar cartas no jogo dessas damas que para aí andam, todas descapotáveis a apanhar banhos de sol, nós compramo-lo, custe o que custar. E não dizemos nada a ninguém. Mas, cheira-me que não é tão cedo. São demasiadas variáveis, porra.
Lucro
Cães-vampiros
O Sapo e a Parafusa (não sigam o link, vêm ter ao mesmo sítio) protestam, em solidariedade para com os cães portugueses. Dê-se formação a estes animais e serão capazes de fazer tanto como quaisquer outros, venham eles donde vierem. Dê-se-lhes formação e toparão à légua o cheiro dos vivos, dos mortos e até dos zombies, que é como quem diz, em bom português, mortos-vivos. De fazer inveja a qualquer vampiro.
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Ser ou não ser cota
Mas a resposta mais espantosa veio de alguém de Lisboa: «Não, porque não faz parte do meu feitio começar tudo de novo». Isto não vem de Agustina Bessa Luís nem de Manuel de Oliveira. Nem mesmo de Tomoji Tanabe, o japonês que se crê, se ainda estiver vivo a estas horas, ser o mais idoso homem à superfície da Terra. Vem de um jovem estudante de 19 anos, cuja identidade respeitaremos, chamando-lhe O. Toino.
Vivemos num mundo Globalizado! com G grande
Vivemos num mundo globalizado. Sobretudo num global-anglo-saxónico.
Senão vejamos: Um primeiro ministro que se atreve a falar inglês, para mal dos nossos pecados, que temos de o ouvir. Inglês técnico em faculdades, no mínimo duvidosas. A obsessão desse sr. por "colocar" inglês no ensino desde o 1º ciclo. Já alguém sugeriu até que se trata de um sério complexo de inferioridade, não resolvido por parte do Sr. 1º Ministro. É que, desculpem que vos diga, e sem querer parecer minimamente "arrogante", um sr. que utiliza no seu discurso em inglês, aquando duma intervenção na CE (Comissão Europeia) e passo a citar: He do... em vez He does... não merece qualquer perdão. Forca seria o mais certo.
Não quero tornar as minhas aparições neste blog como objecto de perseguição política a José Sócrates e estou à vontade neste capítulo, eu até fui daqueles que arremessou pedras da calçada no dia da sua eleição. Ai Ai em o que é que tinham pensado?
José Sócrates, e já me cansei de dizer o nome dele, é daquelas pessoas que quando era miúdo e jogava à forca com os amigos, por volta dos doze anos de idade, quando confrontado com o terrível enigma da descoberta de uma palavra do tipo:...
Á G ___ A
... E os amigos diziam: "vai zé, escolhe uma letra!" A que ele respondia: "hummmmm sei lá, esta é bué difícil pá (será que já se dizia bué naquela época), tipo ...aaaa..... a letra O." Prontamente os amigos diziam:
- "epá ó zé és muitaaaaa burro, não vês que era o U que tinhas de dizer. Epá dedica-te ao inglês" E coitado do zezito, nunca mais foi o mesmo.
Se analisarmos bem, trocar um (Do) por um (Does) e vice-versa, não é de todo, gramaticalmente grave. Apenas poupou no uso e abuso das letras (es). Este homem não gosta de desperdícios... e já o afirmou publicamente na Assembleia. Mas com esta coisa do Algarve se tornar Allgarve e de os (Does) passarem a (Do) já não há quem te compreenda homem?
PS- Antes de carregar na tecla laranja de (Publicar Postagem) deixem-me só verificar se não COMI nenhuma letra é que parece que está na MOD .
sábado, 4 de agosto de 2007
Não há condições
Segundo revelou este cavalheiro, que preferiu não se identificar, ao dar início, preferencialmente nos eléctricos, a sua actividade, o nosso herói procura “uma pessoa de bem, uma pessoa, assim, distinta. Mas às vezes somos enganados!”, protesta, de viva voz, acrescentando que, também nesta profissão arriscada, “as aparências iludem”.
Este amigo do alheio, cujo depoimento foi recolhido não na prisão mas em anónima liberdade, terminou a entrevista de forma pedagógica, deixando alguns conselhos para os turistas. Parece que cerca de 40% destes costuma deixar o código dos cartões próximo destes últimos, só faltando mesmo uma indicação sobre o saldo de cada uma das contas bancárias.
Pois é. Com o aumento do número de operações levado acabo pela polícia envolvendo agentes à paisana, a vida não está fácil para quem tenta ganhar a vida como melhor sabe e pode.