terça-feira, 20 de novembro de 2007

Geração Prozac

Brincadeiras à parte, quando se diz que os desenhos animados do meu tempo, ou mesmo de há uns escassos vinte ou trinta anos já não estão adaptados às crianças de hoje, desconfio. Não, fico à beira de um ataque de nervos.
Já achava parvo o suficiente tirarem o cigarro ao Lucky Luke, apesar de que o cowboy mantém o seu estilo com uma espécie de palha ao canto da boca.
Mas isto de o New York Times (hum…) dizer que a Rua Sésamo já não se adequa ao público infantil porque o monstro das bolachas se arrisca a contrair diabetes se continuar a comê-las constantemente (às bolachas) e que Óscar, que está sempre zangado, é um personagem da era pré-Prozac (?), é pá poupem-nos.
Poderíamos continuar e falar sobre o papel dos pais e dos professores, mas penso que não vale a pena, ou ainda ficamos todos a precisar de ir ao psiquiatra.
Isto não é ser mais papista que o papa, é ser estúpido. Talvez queiram também proteger os miúdos das sovas que o Asterix prega nos exércitos romanos. Talvez retirem o Cascão da turma da Mónica porque não toma banho. Talvez concluam que o Gastão pode traumatizá-los, já que nem todos podem encontrar com tanta facilidade um trevo de quatro folhas! Quem é que precisa de Prozac nesta história?


1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bom!

E as sovas da Mónica não são politicamente correctas! Qualquer dia fazem uma campanha para banirem a Mónica da BD! Aliás, eu tenho a certeza quer foi por causa da Mónica que eu batia em todos os miúdos! Foi do mau exemplo!!