Ouvi esta manhã, entre duas estações de metro, chamar toda a espécie de nomes feios a este “ugly man Joe” (houve tempo para ouvir nomes em espanhol). Julgo que pode até ser um saudável exercício de catarse. Em todo o caso, não é isto que me parece tão particularmente, tão doentiamente português. Embora também eu ache que com tanto “botabaixismo” gratuito que por aí há não podemos esperar evoluir.O que me parece verdadeiramente bizarro e patológico entre nós é uma outra atitude, como ouvi a um fulano que se me dirigiu com a lengalenga costumeira: «aquele tem a mania que é esperto, coitado, não deve ter dinheiro para mandar cantar um cego, tomara ele não sei o quê, e tal e coisa…»
É isto de julgar que fulano ou sicrano é o maior porque conseguiu ter um sucesso excepcional no mundo dos grandes negócios e especulação financeira. Podemos estar a falar do maior burgesso – e agora não falo do aspecto mas do que já ouvi dizer a Berardo em tão curto espaço de tempo desde que lhe dedicam extensos minutos de cada telejornal. Insultos e difamação injustificada, comentários abstrusos sobre o que deve ou não fazer-se sobre isto ou aquilo…
(Já agora, reparem no punho direito cerrado da Senhora Ministra Espantalho... como diz o povo, só se perdem as que caem ao chão.)
É isto de julgar que fulano ou sicrano é o maior porque conseguiu ter um sucesso excepcional no mundo dos grandes negócios e especulação financeira. Podemos estar a falar do maior burgesso – e agora não falo do aspecto mas do que já ouvi dizer a Berardo em tão curto espaço de tempo desde que lhe dedicam extensos minutos de cada telejornal. Insultos e difamação injustificada, comentários abstrusos sobre o que deve ou não fazer-se sobre isto ou aquilo…
(Já agora, reparem no punho direito cerrado da Senhora Ministra Espantalho... como diz o povo, só se perdem as que caem ao chão.)
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