domingo, 17 de junho de 2007

O sexo e a menoridade

Por vezes, ao ler os comentários de certos vídeos no Youtube©, tenho a sensação de assistir em diferido a uma espécie de batalha campal com palavreado. Tem que se lhe diga. Há de tudo um pouco, desde mensagens ininteligíveis, seja em inglês ou português (coisas como: “lol, hahahaa omg xx<>, etc.) até insultos em línguas estrangeiras.
Também não falta engenho e sabedoria, nos assuntos mais díspares, desde como atirar-se em voo picado para cima de um cacto gigante sem ficar com picos em várias partes do corpo, até à melhor forma de comer bolo de laranja debaixo de água sem engolir nenhum pirolito.
Estava a ver uma paródia um pouco desengraçada à série Sexo na cidade, chamado Sluts and the City (lit., Putas na Cidade: é a minha estreia nos palavrões por extenso neste blog, mas neste caso não faria sentido ocultar). Aconteceu que algum púbere cachopo norte-americano (12, 13, 14 anos?), talvez sozinho em casa, acedendo à Internet através de um wireless de ultimo grito, com uma placa gráfica G-Force para ver rabos em três dimensões a sair do monitor, disse que detestava Sexo na Cidade, comentou que ver aquelas mulheres, que tinham a idade das "nossas" mães, a falar de e a fazer sexo lhe tirava todo o apetite sexual. A que se seguiu, entre outras, esta resposta exaltada de uma moçoila, que aqui adapto livremente: «Ouve lá, ó meu w/@#*7: 1) nem todos somos menores de 15 anos, 2) os adolescentes não constituem a maioria da audiências da série, e 3) mulheres que têm entre 30 e 40 anos não são velhas, e 4) DAHHH, muitas das mulheres com esta idade têm relações sexuais com muito mais homens que a tua mãe alguma vez teve e divertem-se muito mais do que ela alguma vez se divertiu antes e depois de tu nasceres. Cresce e aparece!»

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