segunda-feira, 7 de maio de 2007

Farto de esperar

Os seguidores mais fieis deste blog (eu bem sei que não passam de uns escassos milhares, menos ainda que o número de accionistas do CDS-PP que reelegeu o Paulinho Portas), os seguidores deste blog, reforço, poderão pensar que tenho alguma coisa contra o Metro de Lisboa, pois é já o segundo post que lhes dedico.
É que ontem fartei-me de estar tanto tempo à espera. Está bem, era domingo à noite, ainda assim há que ter respeito por por quem tem as cotas de associado em dia. Esperei mais de 13 minutos e alguns vinte segundos. Nada. Resolvi então fazer o percurso a pé. Ignorei o sinal que diz «perigo de morte» e desci aqueles degraus reservados à malta de fato-macaco azul (bloco operatório, clínica cirúrgica) e aventurei-me a pé no túnel do Metro, entre a Pontinha e Alfornelos. Se todos passam no Túnel do Marquês (mas por acaso eu fui o primeiro), cuja segurança levanta algumas reservas, eu achei que já era tempo de passar este, quanto mais não fosse, como forma de protesto contra esta falta de respeito.
Vê-se muito mal, desde já vos digo que têm que ter isso em atenção. Os carris também atrapalham, deviam fazê-los mais pequenos, ou então dar mais espaço aos peões. Pelo caminho lembrei-me de James Bond e Missão Impossível.
No fundo, reconheço que talvez não o devesse ter feito. Foi frustrante chegar a meio do percurso e ver o comboio das 22:30 passar por mim. É pá, nós nem temos noção da velocidade que aquilo atinge! É tão comum ainda estarmos a dormir quando vamos de metro para o trabalho...


olhem-me bem para aquele alucinado, a enfiar-se por ali... matam-se desta maneira e depois quem se atrasa sou eu. Ele há cada uma !















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