
A verdade é que os filhos da mãe eram os únicos que não tinham um dia propriamente seu (se consultarem a página da ONU, encontram dias para todos os gostos e idades: do livro infantil, dos migrantes, do rim, da dança, o dia meteorológico, do sol, das telecomunicações, da televisão, das cooperativas, da aviação civil, etc.).
Assim e perante a necessidade inquietante de colmatar uma grave lacuna, uma vez que há até um dia contra a corrupção, vai finalmente comemorar-se o 1º Dia Internacional do Filho-da-Mãe. Em Lisboa, onde a iniciativa foi acolhida de braços e bolsos abertos, vários locais vão assinalar a efeméride, incluindo, pelo seu simbolismo, o Parque das Nações e a sede do PS, ao Largo do Rato.
Trafulhas das quatro partidas do mundo virão a Lisboa expressamente para o evento. Alguns workshops com nomes conhecidos do poder autárquico em Portugal estão já esgotados e é provável a sua repetição. Por outro lado, se não chegarem a realizar-se, não serão aceites reclamações. Os bilhetes estão disponíveis exclusivamente no mercado negro.
[segundo uma ideia de LL]
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