
Afinal de contas é mais simples do que pensava explicar a não sobrevivência de certas palavras em detrimento de outras, na nossa língua. Por exemplo, pulcra. Os que estudaram latim devem lembrar-se do enfadonho “rosa pulchra est”, que é uma coisa que em português se diz, até com grande frequência, “A Rosa é bela”. Na verdade pulcra é português do fino. Um pouco arcaico, mas português.
Creio que não é preciso fazer nenhum comentário sobre as razões pelas quais pulcra já não se usa. Alguém imagina o típico janota cheio de pinta dizer à escultural namorada “
eh pá hoje ‘tás muita' pulcra pá. É que nem há palavras para definir a tua pulcritude!”
[mais uma ideia do meu amigo Mané; aqui em cima, o dito Marylin e a Dita Von Teese]
1 comentário:
Aprendi muito
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