Para quem não tem a definição presente, o Limbo é (simplificando) o local para onde vão as crianças que não foram baptizadas quando morreram. Foi apenas esse o seu pecado, mas é a Lei. Poderíamos dizer que, muito raramente, a Igreja resolve livrar-nos de uma das suas incontáveis patranhas. Não pode ser mais que uma de cada vez, pois correria o risco de desaparecer.
Só que a questão não é assim tão simples. O próprio Ratzinger, ao admitir que os mais pequeninos, na sua inocência (do Lat. inocens = i + nocens, lit. que não pode fazer mal), não podem ser privados do Paraíso, arranjou-a bonita.
Quero ver agora como é que o Vaticano vai resolver o problema da afluência de biliões de crianças que se preparam para afluir ao céu, todas ao mesmo tempo…
[A descida de Cristo ao Limbo, Alonso Cano - 1601-1667]
quarta-feira, 9 de maio de 2007
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